Por: Cauê Pixitelli | Publicado em 18 de fevereiro de 2018

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 Texto prevê queda na pensão após morte

 A Reforma da Previdência, que está em um impasse desde 2017, deve ter retomada na discussão, na próxima terça-feira (20), mesmo o governo não tendo os votos necessários para aprovação. Um dos pontos mais questionados pela reforma, é que a nova versão mantém o limite de 2 salários mínimos para quem acumular os benefícios de pensão por morte e aposentadoria. O texto também define que a pensão deixa de ser integral, passando a 50% do valor do benefício do segurado falecido mais 10% por dependente, incluindo a viúva ou viúvo.

 No caso de um dependente, por exemplo, o valor seria igual a 60% da aposentadoria. No caso de cinco dependentes, como a viúva mais quatro filhos, esse valor chegaria a 100%.

 Para Lombardi a nova proposta encaminhada pelo governo é mais do mesmo: penaliza os trabalhadores mais pobres e mantém privilégios para determinados grupos. “A reforma deveria atingir primeiro a classe política, membros do alto escalão do Judiciário e os militares. O privilégio destes grupos é imenso na hora de aposentar. Os mais pobres não podem pagar esta conta sozinho”, apontou.

 “Fizemos uma reunião com os partidos da base e saímos da reunião com expectativa muito grande de conseguir reunir os votos destes partidos que somam mais de 320 votos”, disse Maia em entrevista ao site da Câmara dos Deputados.

PRESSÃO

 Uma dos instrumentos que os partidos da base têm para garantir para o governo é fechar questão no processo de votação da PEC 278/16. Ou seja: as Executivas partidárias obrigam os deputados a seguirem a recomendação do partido na matéria da Reforma da Previdência. O deputado considera esta ação legítima e que enfrentará as sanções do partido. ” A Previdência não tem o meu voto. Vou enfrentar mais uma vez o partido e ficar sujeito às sanções. Mas este é o meu posicionamento”, frisou Lombardi que votou pelo impeachment da presidente Dilma contrariando a recomendação partidária.

 “Eu compreendo a preocupação do partido e sei da importância da reforma da Previdência para o Brasil. Mas esta proposta está longe do ideal. Há privilégios que tornam a Previdência regressiva, ou seja, ela beneficia os mais ricos em detrimento dos mais pobres. Isso tem de mudar”, destacou o deputado. (Da redação Portal Notícia de Limeira)


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