Por: Cauê Pixitelli | Publicado em 19 de fevereiro de 2018

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 Não houve vítimas nem notificações de queda de árvores

 Limeira registrou seis pontos de alagamento ontem (18), em razão da forte chuva que atingiu a cidade. Os alagamentos ocorreram na Ponte Preta, Rotatória do Tigrinho, Marginal Tatu (próximo ao Residencial Parque dos Sabiás e à antiga União), Avenida Ana Carolina de Barros Levy e Mercado Modelo. Um carro que tentava passar sob a Ponte Preta ficou preso, mas foi retirado pela Defesa Civil. Não houve vítimas nem notificações de queda de árvores. Hoje (19) o prefeito Mario Botion vistoriou o Piscinão do Tiro de Guerra.

 De acordo com a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 88,8 milímetros de chuva na Área Central; 31,8 milímetros no bairro Nossa Senhora das Dores; 29 milímetros no Jardim Lagoa Nova; e 17,8 milímetros no Campos Elísios.

VISTORIA

 Na manhã desta segunda-feira (19), o prefeito Mario Botion e o secretário de Obras e Serviços Públicos, Dagoberto Guidi, percorreram pontos afetados pela chuva, incluindo o Piscinão. “Estivemos desde cedo vistoriando a região e verificamos que a estrutura do Piscinão cumpriu sua função”, afirmou Botion. O prefeito acrescentou que a manutenção das galerias na cidade é feita frequentemente.

 Segundo Guidi, o reservatório reteve de 7 a 8 milhões de litros de água, não chegando a extravasar sua capacidade total, que é de 10 milhões de litros. Sobre o alagamento da região do Mercado Modelo, ele observou que o local também recebe águas das ruas Duque de Caxias e Sete de Setembro, que não são coletadas pelo Piscinão e escoam para aquele ponto. “Sem o Piscinão, a situação poderia ter sido ainda pior. Choveu muito em pouco tempo. Foi uma situação bem atípica e extraordinária”, comentou.

 Quanto à manutenção da rede de galerias de águas pluviais, o diretor de Saneamento e Drenagem da pasta, Armando G. Cecato, também enfatizou que a limpeza é realizada constantemente em todo o município. Segundo ele, as ações são deflagradas com maior intensidade nos meses de inverno, para que durante os meses de verão (época com maior índice de chuvas), o sistema de drenagem do município esteja apto para escoar as águas pluviais, evitando-se dessa forma, enchentes e alagamentos.

 Cecato esclarece que o sistema preventivo de limpeza das galerias, poços de visitas e bocas coletoras é dividido em 12 setores. Cada setor recebe manutenção pelo menos duas vezes ao ano, sendo que na ocorrência de problemas, há prioridade para solucioná-los. “Atualmente, a prefeitura retira cinco toneladas de lixo por dia dos 308 quilômetros da rede de drenagem das águas pluviais”, disse.

 O sistema corretivo também é desencadeado em razão das reclamações encaminhadas pelos munícipes por meio do sistema 156, bem como da presença de pontos críticos de alagamentos após as chuvas torrenciais localizadas. Cecato enfatizou que um dos maiores responsáveis pelos alagamentos em Limeira, assim como em outros municípios, é o lixo, que entope bueiros e canalizações. Ele faz as seguintes recomendações à população:

Jogue o lixo na lixeira;

Não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua;

Não jogue papel e lixo na rua;

Não jogue troncos, móveis, materiais e lixo que impedem o curso do rio, provocando transbordamentos;

Não jogue lixo nos bueiros (bocas-de-lobo) para não obstruir o escoamento da água;

Limpe telhados e canaletas das águas para evitar entupimentos;

Não jogue lixo nos córregos;

Procure acondicionar o lixo, observando os horários de coleta;

Não construa próximo a córregos que possam inundar;

Não construa sobre barrancos sujeitos a deslizamento;

Não construa embaixo de barrancos que possam deslizar;

Como proceder durante os alagamentos:

Avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros (193) ou à Defesa Civil (199) sobre áreas afetadas pela inundação;

Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos-circuitos nas tomadas;

Feche o registro de entrada d’água;

Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas a inundações;

Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo doenças graves, como hepatite e leptospirose. (Da redação Portal Notícia de Limeira)


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