Dados integram um conjunto de ações apresentadas nesta quarta-feira (28) pela Prefeitura
Os atendimentos na Policlínica apresentaram crescimento de 43% nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2017. Foram 21.186 consultas, contra 14.769 procedimentos no mesmo período de 2016. Os dados integram um conjunto de ações apresentadas nesta quarta-feira (28) pela Prefeitura de Limeira, durante 67ª Audiência Pública da Saúde, relativa ao terceiro quadrimestre de 2017. A iniciativa, realizada na Câmara de Vereadores, atende aos princípios constitucionais de transparência, visibilidade, fiscalização e controle do setor público.
Dentre os serviços de saúde oferecidos pela Policlínica, a maior parte dos atendimentos ocorreu na área de fisioterapia, com 2.923 consultas no quadrimestre – aumento de 16% em relação às 2.502 consultas em 2016. Na sequência, está a área de cardiologia, que respondeu por 2.412 consultas em 2017, crescimento de 10% sobre as 2.188 consultas em 2016. Houve, ainda, 1.482 atendimentos de cirurgia geral, 1.477 de cirurgia vascular e 1.330 de dermatologia.
Outro destaque da Audiência foi o aumento, da ordem de 33%, dos investimentos na compra de medicamentos dispensados pelas unidades de saúde. No terceiro quadrimestre de 2017 a prefeitura dispendeu R$ 3.230.483 no segmento – no ano retrasado foram R$ 2.425.977. Os recursos para compra de materiais de saúde também deram um salto, passando de R$ 382.731 em 2016 para R$ 734.658 no ano passado (aumento de 91%). Essa tendência também refletiu-se no número de unidades de medicamentos dispensados, que subiu de 16.652.104 unidades em 2016 para 17.646.254 unidades em 2017 (crescimento de 5%). Já os gastos para compra de medicamentos via mandados judiciais sofreu uma leve redução, de R$ 2.173.726 em 2016 para R$ 1.955.476 neste ano.
O volume de exames realizados no quadrimestre pelo Centro Municipal de Patologia Clínica, conhecido como Laboratório Municipal, também foi significativo. Segundo a chefe de Divisão do Laboratório, Marisa Lang, houve 304.230 procedimentos – resultado 29% acima do mesmo período de 2016, quando foram laudados 234.967 exames. O número de pacientes atendidos também subiu 36%, passando de 22.978 em 2016 para 31.394 neste ano.
As ações de controle da dengue continuaram intensas nos últimos quatro meses de 2017. Foram 61.706 imóveis visitados pelos agentes de controle de zoonoses e agentes de saúde dentro do programa “Casa a Casa”. Também houve 3.952 ações de controle e 904 vistorias a pontos considerados estratégicos. Já as ações de bloqueio e nebulização alcançaram outros 1.757 endereços.
Em outubro, a Divisão de Zoonoses fez uma avaliação de densidade larvária. Para tanto, os agentes visitaram 5.016 imóveis. O levantamento apontou índice de 0,4%, considerado “satisfatório” de acordo com parâmetros do Ministério da Saúde. Apesar da intensificação dos trabalhos de controle e prevenção determinada pelo prefeito Mario Botion, a chefe da divisão, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, ressaltou que a população precisa colaborar na eliminação de criadouros, pois na mesma pesquisa, realizada em janeiro deste ano, a situação era de “alerta”, com índice de infestação predial de 2,7%. “É importante que os munícipes reservem pelo menos dez minutos por semana para vistoriar a própria casa”, frisou.
Quanto à campanha de vacinação antirrábica da prefeitura, Pedrina salientou que as ações proporcionaram aumento da cobertura da ordem de 8%, sobretudo na zona rural. Foram 5.384 cães e gatos vacinados no período em 2017, contra 4.057 no ano anterior. Ainda no segmento, os agentes visitaram 91 imóveis para controle de roedores e mais quatro para controle de caramujos.
SAMUZINHO
O Samu prestou atendimento a 5.685 munícipes, número ligeiramente superior que o mesmo período de 2017, quando 5.513 pessoas foram atendidas. Desse total, a maior demanda foi na área de clínica médica, com 3.156 ocorrências, seguida pelo atendimento a traumas, com 1.482 registros.
Paralelamente às ocorrências, o Samu atua em programas de capacitação, entre eles o “Samuzinho”. Lançado em setembro do ano passado, a iniciativa divulga a importância do trabalho desenvolvido pelo Samu a estudantes de 8 a 12 anos, visando a redução de trotes telefônicos. Além das orientações, são transmitidos conceitos básicos sobre primeiros socorros.
A audiência foi acompanhada pela vereadora Érika Tank, conselheiros municipais de saúde e representantes da sociedade civil. (Da redação Portal Notícia de Limeira)
