Por: Renan Isaltino | Publicado em 20 de setembro de 2018

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 Psicólogas participaram de bate-papo após exibição de filme

 Como prevenir o suicídio entre adolescentes? Esse foi o tema de debate na sessão do Cine Câmara dessa terça-feira, 18 de setembro, que exibiu o filme As Vantagens de Ser Invisível, no cinema da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp. Duas psicólogas foram convidadas para o bate-papo com o público, Caroline Pacolla e Talita Cristina Ribeiro Costa. Elas fizeram uma explanação sobre sofrimento das pessoas que pensam em causar a própria morte. Por ano, são registrados 900 mil casos em todo o mundo.

 Recentemente, a Câmara Municipal de Limeira aprovou o Projeto de Lei N° 98/2018, de autoria da vereadora Dra. Mayra Costa. A iniciativa dispõe sobre normas e diretrizes de políticas públicas e a criação de uma rede municipal de vigilância para prevenção ao suicídio, como a promoção da qualidade de vida, informação, cuidados integrais, intervenção e coleta de dados. De acordo com a vereadora, o suicídio ainda sofre grandes tabus e precisa ser discutido amplamente na sociedade.

 “O suicídio se tornou tabu. O assunto deve ser pautado para levar à população uma compreensão maior de um problema de saúde pública que é ocultado pelo preconceito”, defendeu Talita Cristina. A psicóloga citou que 900 mil pessoas morrem, no mundo, por suicídio. “Isso representa uma morte a cada 40 segundos. A cada suicídio houve 20 tentativas que não foram bem sucedidas”, alertou.

 A escolha do filme faz parte da campanha de prevenção ao suicídio que acontece no mês de setembro, conhecido nacionalmente como Setembro Amarelo. “A gente precisa desenvolver mais empatia. Perceber o sofrimento do outro e ser escuta, dar acolhimento”, comentou a vereadora Dra Mayra Costa (PPS), durante o debate sobre o filme.

 Narrativa

 O filme conta a história de Charlie (Logan Lerman), um adolescente de 15 anos que divide as suas experiências com um interlocutor misterioso. Logo no início, o protagonista revela que o seu melhor amigo cometeu suicídio. A morte da personagem potencializa problemas psicológicos de Charlie, que também encontra dificuldades para se relacionar com as pessoas na escola.

 Durante a narrativa, Charlie escreve cartas para uma pessoa que nunca é revelada. As cartas representam uma forma de o adolescente desabafar sobre a complexidade de estar no ensino médio, se sentir deslocado e ter que lidar com a família. A personagem também compartilha experiências que são alcançadas à luz de novas amizades e novos desafios. (Da redação Portal Notícia de Limeira)


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