Por: Renan Isaltino | Publicado em 9 de outubro de 2018

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 A celebração ocorreu no Centro Comunitário do Morro Azul

 A dona Clarisse Pierroti praticamente fundou o grupo da 3ª idade Renascer, no Jardim Morro Azul, em meados de 1993. Hoje, exatos 25 anos depois que oito senhoras compareceram para a primeira reunião, entre elas a dona Clarisse, o grupo comemora suas Bodas de Prata, agora com 80 idosas. A celebração ocorreu no Centro Comunitário do Morro Azul, nesta segunda-feira (8), e contou com a presença da primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Roberta Botion e a presidente do Ceprosom, Maria Aucélia Damaceno.

 Roberta falou da alegria de estar com o grupo comemorando as Bodas de Prata. “Esses 25 anos significam muito e espero que vocês continuem unidas, saindo de casa e vindo aqui, sendo recebidas com muito amor”, destacou. A primeira-dama também lembrou às idosas a importância de elas se cuidarem neste mês, especificamente, da campanha Outubro Rosa dedicada à prevenção ao câncer de mama. “O câncer de mama, se diagnosticado prematuramente, tem cura.” A diretora de Proteção Social do Ceprosom, Leia Serrano, também participou das comemorações.

 HISTÓRIA

 Dona Clarisse conta que o primeiro grupo era formado por oito pessoas. Antes disso, em 1993, um levantamento da Prefeitura mostrou o interesse de idosos acima de 50 anos de formarem um grupo. Documentos mostram que foi uma luta de cinco meses para que finalmente o grupo fosse formado. Em junho daquele ano, equipes da prefeitura foram ao Morro Azul para buscar formar um grupo no bairro. De início, 15 idosos se interessaram em participar mas apenas 7 compareceram à primeira reunião, ainda não oficial, onde foram explicados os objetivos do grupo. Em agosto, as reuniões eram com uma ou duas senhoras. Foi só no dia 8 de outubro daquele ano, que oito idosas compareceram a mais uma reunião e, a animação e a promessa de que participariam ativamente dos encontros permitiram que, enfim, o grupo da 3ª idade fosse fundado.

 Ao lado de Lelita Rosa Azevedo, Clarisse relembra histórias da época. “Tinha uma cadeira lá no canto e eu ficava olhando todo mundo que entrava e colocando apelido”, conta Clarisse, humorada. “É muito bom participar daqui, eu me sinto muito bem.” Lelita complementa: “A verdade é uma só: aqui formamos uma família grande que nos encontramos toda semana.” No início, eles se reuniam todas as quartas-feiras. Hoje, os encontros acontecem às segundas. “Mal podemos esperar para chegar a segunda-feira para nos reunirmos novamente e, quando não podemos vir, sentimos muita falta”, revela Clarisse. Dona Lelita fala que elas enfrentam chuva e sol, mas sempre que podem, estão lá. “Esse grupo faz muito bem para nós”, comenta. (Da redação Portal Notícia de Limeira)


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