Por: Renan Isaltino | Publicado em 17 de maio de 2019

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 No evento, houve entrega de folhetos à população com informações sobre o tema e canais de denúncia perante os órgãos públicos

 Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, profissionais do Ceprosom (Centro de Promoção Social Municipal) promoveram nesta sexta-feira (17), na Praça Toledo Barros, uma ação de conscientização e mobilização sobre o tema.

 No evento, houve entrega de folhetos à população com informações sobre o tema e canais de denúncia perante os órgãos públicos. No cruzamento das ruas Dr. Trajano com Senador Vergueiro, as técnicas do Ceprosom também fizeram um “Pedágio Educativo”, com exibição de faixas e distribuição de panfletos.

 A iniciativa encerra um ciclo de atividades relacionadas à questão, iniciadas no dia 2, com uma capacitação dos educadores do Ceprosom. As ações também envolveram crianças e adolescentes atendidos pelos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que produziram cartazes expostos na Toledo Barros.

 Segundo a assistente social e coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Fernanda Aparecida Mendes, a violência sexual pode ocorrer de duas formas, o abuso e a exploração sexual. O abuso é a utilização do corpo da criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Já a exploração sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com intenção de lucro ou troca, financeira ou de qualquer outra espécie.

 Tanto o abuso como a exploração sexual podem acontecer no ambiente intrafamiliar – quando há relação de parentesco entre vítima e agressor – e extrafamiliar, quando não há essa relação de convivência familiar. Atualmente, ela informou que o Creas atende cerca de 300 famílias e indivíduos em situação de violação de direitos. “Este é o terceiro ano que realizamos esse evento, com objetivo de mobilizar toda a sociedade”, disse.

 Também compareceram à ação, a pedagoga e chefe do Setor de Proteção Social Básica do Ceprosom, Elis Costa da Silva, a assessora de Proteção Especial da autarquia, Paula Furlan Gomes, além de outros profissionais da área.


Por que 18 de maio?

 A data foi instituída pela Lei Federal N° 9.970/2000, em alusão ao “Caso Araceli”, ocorrido em 1973, quando uma menina de 8 anos foi sequestrada, espancada, estuprada e assassinada em Vitória (ES). O corpo da menina foi encontrado seis dias depois do sequestro, desfigurado por ácido.

Serviço:

 Denúncias podem ser encaminhadas ao Conselho Tutelar, à Delegacia de Defesa da Mulher ou ao “Disque 100” – a ligação é gratuita e anônima. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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