Por: Cauê Pixitelli | Publicado em 4 de julho de 2018

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 Criança ficou internada, mas não resistiu

 Uma criança de 4 anos morreu neste sábado (30), por suspeita de febre maculosa em Limeira. O Notícia de Limeira conversou com a família com exclusividade, que contou sobre o caso. Segundo informações dos familiares, um tio da vítima, teria ido pescar no final de semana e voltado para casa no domingo (24).

 Foi na segunda-feira (25) que Isys Giovanna Clementino Bispo, teria começado a passar mal. Ela foi conduzida ao posto de saúde, onde recebeu atendimento e voltou para casa. Logo em seguida, a criança de 4 anos teria voltado a passar mal, quando foi conduzida na quinta-feira (28) até o hospital Humanitária de Limeira.

 “Ela foi internada no hospital e nós recebemos a informação que ela estaria com dengue hemorrágica.”, comentou a irmã da vítima, Brenda Thayane Clementino. Na sexta-feira (29) seguinte, Isys teria sido transferida ao hospital Santa Casa de Limeira.

 “Até na sexta-feira à noite ela estava bem. Quando minha mãe voltou ao hospital ela teria dito ‘mamãe eu estou bem, não precisa ficar perguntando’, mas na madrugada ela teve uma piora.”, explicou Brenda. Ela ficou internada no hospital e entrou em óbito às 5h45 da manhã de sábado (30).

 “Foi na Santa Casa que disseram ter achado uma picada, que seria do carrapato, depois de uma série de exames. A Isys era uma criança muito feliz, com ela não tinha momentos ruis. Não tenho palavras para descrever com ela era.”, finalizou a irmã da garota. O corpo de Isys foi sepultado no último sábado (30) às 16h30, no Cemitério Parque em Limeira.

 Nossa reportagem procurou pela Prefeitura de Limeira, que por meio de nota informou que há 1 óbito confirmado por febre maculosa e que neste caso confirmado, conforme investigação epidemiológica, o pai pescava em vários locais e áreas de risco em Americana, com relato da presença de carrapatos em casa. Pela investigação citada, o caso foi fechado com “importado” pela possível contaminação cruzada, uma vez que a criança não frequentava áreas de risco, ou seja, não é próprio do município.

 A pasta ainda afirmou que como forma de prevenção, várias medidas são tomadas o ano todo, sobretudo alerta nas áreas de risco (áreas com lagos, riachos, rios etc., e a presença de capivaras). Outra medida é a capacitação da rede pública e privada de assistência à saúde para diagnóstico diferencial e início imediato do tratamento para evitar complicações.

 A Santa Casa também foi procurada pelo Notícia de Limeira e por meio de nota disse que não há confirmação da doença, que foi realizado exames e o referido caso foi enviado para confirmação e agora aguarda resultado, podendo sair em até 25 dias. O hospital Humanitária não retornou nosso contato até o fechamento desta reportagem. (Cauê Pixitelli)

 Foto: Reprodução arquivo familiar


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