Por: Cauê Pixitelli | Publicado em 26 de março de 2019

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 O salão recebeu ao todo 130 inscrições

 Limeira teve boa representação na 82º edição do Salão Ararense de Artes Plásticas Antonio Rodini (SAAP). Das oito premiações disponíveis, seis foram conquistadas por limeirenses: Murilo Reis, Edilaine Brum, Alma, Tosko, Súú e Gilio Mialichi, sendo este professor da Escola Municipal de Cultura e Artes Maestro Mário Tintori (Emcea), equipamento da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, que pertence ao Departamento de Formação para as Artes. Já Reis é aluno de Artes Plásticas da instituição, cuja orientação é da professora Lea Moraes. Participaram também do salão, expondo seus trabalhos, Paulo Z, Paulo Medo, Gustavo Ansia e Wellington (WBP).

 O salão recebeu ao todo 130 inscrições, sendo que 74 obras foram selecionadas para a exposição. Com duas modalidades, contemporânea e acadêmica, os limeirenses representaram a arte da cidade com as seguintes premiações: Ouro – Contemporâneo, Edilaine Brum com “Recortes de Uma Infância”; Prata – Contemporâneo, Murilo Reis com “Autorretrato” e “Flora”; Bronze – Contemporâneo, Alma com “M/20” e “M/11”; Prêmio da Casa da Cultura, Tosko com “Observante I e II”; Menção Honrosa, Súú com “Auto Retrato Sob Incidência Solar I – II – III”; e Menção Honrosa, Gilio Mialichi com “Pintura Desabitada I e II”.

 Artista e professor de Artes Plásticas na Emcea, Gilio Mialichi comentou sobre a menção honrosa recebida pela apresentação das obras Pintura Desabitada I e II. “Fiquei muito feliz com a premiação” e complementou “o que mais me impressionou foi a grande quantidade de artistas de Limeira selecionados e premiados no salão. Isso mostra o interesse e movimentação das pessoas pela arte”, disse o artista.

 Já Murilo Reis, aos 21 anos, participou pela primeira vez de um salão de artes. “Sempre gostei de desenhar, então a pintura veio de forma natural. Quando comecei o curso, comecei a pintar mais”, diz o artista. Reis esteve presente na inauguração e retratou a experiência. “Eu sabia que havia sido selecionado, mas não que havia sido premiado. Foi quase inacreditável”, concluiu.

 Lea Moraes, artista e professora de Artes Plásticas, Aquarela, Desenho e História da Arte na Emcea, relatou sobre o processo artístico do aluno que, além de retratar pela pintura, leva consigo as histórias dos suportes utilizados, já que ele faz novas pinturas sobre telas ou outros materiais que já contenham informações. “O Murilo intervém com procedimentos, mas deixa a história da materialidade do suporte. O que posso acrescentar como professora é acompanhar e orientar o trabalho e propor possibilidades”, disse a artista.

 O secretário de Cultura, José Farid Zaine, elogiou os professores da Emcea. “Eles são muito comprometidos e, além de serem professores, também atuam em suas áreas. No caso de Mialichi e Lea, por exemplo, participam ativamente de produções e debates da área, trazendo o rico repertório que ambos tem para os nossos alunos”, declarou. O secretário ressaltou a importância do retorno do Salão Limeirense de Arte Contemporânea (Slac), que aconteceu no ano passado, depois de ficar sete ano fora do calendário de eventos de Limeira. “Além de trazermos de volta o salão, que era uma antiga militância da classe artística, também oferecemos ajuda de custo a todos os participantes, que foi um dos diferenciais do salão, ação que contou com todo apoio e empenho do prefeito Mario Botion”, finalizou Farid.

 O Salão Ararense de Artes Plásticas Antonio Rodini está localizado no Centro Cultural “Leny de Oliveira Zurita” (Av. Ângelo Franzini, s/n, Jd. dos Ipês – Araras) e recebe visitações até 30 de abril. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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