Por: Cauê Pixitelli | Publicado em 30 de setembro de 2019

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 Ambos foram socorridos, mas morreram no hospital

 Um homem de 41 anos e sua namorada de 39 anos, morreram após sofrerem queimaduras neste domingo (29) em Pirassununga. Segundo informações relatadas no Boletim de Ocorrência, policiais militares patrulhavam pela Avenida Newton Prado durante a manhã deste domingo (29), quando ao chegarem na rotatória, próxima à Santa Casa da cidade, observaram uma fumaça escura.

 Os PMs foram ao local e se depararam com um veículo Gol em chamas. No canteiro central, havia um homem sendo socorrido por populares e uma mulher sentada no chão próxima ao carro presa pelo cinto de segurança, onde populares tentavam cortar o cinto com uma faca, para soltá-la, sendo que o corpo da vítima estava em chamas.

 Os policiais auxiliaram no socorro da mulher e conseguiram retirá-la. Nesse momento ela gritava “minha filha, minha filha está no interior do carro”, porém os PMs verificaram que não havia mais ninguém no veículo.

 O veículo Gol só parou depois que colidiu em outro carro estacionado, sendo que este carro foi retirado do local, para que ele também não fosse atingido pelo incêndio, visto que ainda ocorriam estampidos aparentemente sendo de bombas dentro do veículo da vítima. Ao ser retirado o outro carro, um Pálio, o veículo da vítima passou novamente a se movimentar, ainda em chamas, mas conseguiram parar o mesmo metros à frente.

 Ao ser retirada do veículo, a vítima teria apontado o namorado, como sendo o autor do incêndio. “Foi ele, foi ele, foi o Marconis”, disse a mulher. Em seguida, os policiais identificaram que ele seria o namorado da vítima. Ambos foram socorridos ao pronto socorro local, sendo que a mulher teve 80% do corpo queimado e o acusado 60% do corpo com queimaduras.

 Os policiais apreenderam uma garrafa plástica contendo líquido aparentando ser inflamável, um isqueiro e um rojão, não usado. Amigos da vítima teriam relatado aos policiais que ela teria acabado de sair de seu turno de trabalho no hospital Santa Casa.

 Em seguida, horas após o crime, Elisangelo Marconis Francisco dos Santos entrou em óbito no hospital. Mais tarde, Luciene Ferreira Sena, também não resistiu e morreu. Um Boletim de Ocorrência já teria sido registrado anteriormente, onde o acusado alegava ter sido arranhado pela vítima durante uma desinteligência. Os corpo foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira. (Cauê Pixitelli)

 Foto: Reprodução


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