Por: Renan Isaltino | Publicado em 10 de junho de 2020

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 Obra resgata pessoas do cotidiano da cidade ao longo de mais de 100 anos

 O pesquisador limeirense José Eduardo Heflinger Júnior investiga a história da imigração europeia no Brasil há mais de trinta anos, em especial na região de Limeira. O resultado deste estudo são 26 volumes embasados em documentos históricos levantados pelo próprio pesquisador em arquivos brasileiros e europeus. Há 36 anos, Heflinger criou e ainda mantém a Revista Povo, publicação mensal que sempre se esmerou em levantar e dar visibilidade para os tipos populares da cidade de Limeira.

 Ao longo de seu trabalho, como pesquisador e editor da Revista Povo, Heflinger, grande observador e apaixonado pelos tipos populares da cidade, foi compilando e projetando um volume especial – este que agora ganha luz, “Os Populares”, resgatando histórias, curiosidades, biografias e causos, com mais de 200 fotos e ilustrações, de alguns dos personagens mais conhecidos da cidade ao longo de sua história. É o 27º e mais pessoal livro do autor.

 A obra foi incentivada pela Lei Rouanet, ação administrada pela Secretaria Especial da Cultura, sob direção do Ministério da Cidadania, com patrocínio da Cirúrgica Fernandes e Usina Santa Lúcia. Por essa razão, o luxuoso volume, em papel couché, todo em cores, pode ser adquirido por apenas R$ 50,00.

 Os leitores de “Os Populares” poderão conhecer um pouco mais a respeito de Toninho da Verônica, Zé Sessenta, Maria dos Cachorros, dos Irmãos Coca-Cola, de Perigoso, João Delega, Querosene, Zé Paciência, Baca, João Bambu e sobre muitas outras figuras locais interessantes e controversas. “Os Populares” também apresenta políticos, radialistas e jornalistas – pessoas que marcaram a vida da cidade e que mantinham alta popularidade.

 “Sempre me interessei pelos tipos populares”, diz Heflinger. “Por isso, neste livro tive o prazer de compilar fotos e textos alusivos a esses indivíduos incomuns, que marcaram época e deixaram saudade. Esse trabalho é um resgate do folclore local, com seus tipos que habitam o imaginário – e espero que sirva de incentivo para que outras cidades façam o mesmo”, conclui. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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