Por: Redação NL | Publicado em 1 de setembro de 2020

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As escolas municipais são divididas em cinco territórios, que representam diferentes regiões de Limeira

 “Bom ou excelente”. Essa é a média de avaliação de quase 8 mil pais e responsáveis de alunos da rede municipal de ensino que responderam a uma pesquisa sobre o trabalho da Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Educação, durante a pandemia. On-line, a consulta tratou, entre vários aspectos, sobre a linguagem dos materiais enviados em kits pedagógicos, nível de dificuldade e comunicação entre escola, professores e família.

 As escolas municipais são divididas em cinco territórios, que representam diferentes regiões de Limeira. A opinião dos pais em relação à quantidade de atividades, linguagem e os conteúdos de cada kit foi quase unânime: bom ou excelente. Em todos os territórios, a avaliação dos pais nessa classificação variou entre 80% e 86%, dentro dos aspectos dos kits pedagógicos.

 Já em relação ao nível de dificuldade, somente 13% das famílias pontuaram que as crianças encontram dificuldades para realizar as atividades, enquanto a maior parte avalia como adequada as propostas pedagógicas não presenciais. “Isso significa que elas são coerentes com o nível de aprendizado dos estudantes, ou seja, permitem que os alunos partam do que já sabem e avancem para novos conhecimentos”, explica a diretora pedagógica da pasta, Adriana Dibbern Capicotto.

 COMUNICAÇÃO

 As escolas municipais precisaram se reinventar durante a pandemia e suspensão das aulas presenciais. Isso é fato. Para os pais e responsáveis dos alunos, a comunicação e o suporte das unidades também têm sido bons ou excelentes. O índice varia entre 86% e 91% nos cinco territórios. A melhor avaliação (91,1%) é do território C, que abrange escolas da região do Jd. Glória, Pq. Hipólito, Jd. Olga Veroni e Jd. Presidente Dutra.

 Diretora da Emeief Prof. José Paulino Araújo Vargas, Erika Milena Crippa explica que, mesmo com a suspensão das aulas, a escola manteve interação com as famílias e alunos por meio do WhatsApp, ligações telefônicas e redes sociais. “Esse trabalho é feito em conjunto gestão-docente-serviço social, respeitando todos os protocolos de segurança, atingindo um sucesso de 96% de interação. A taxa de realização dos kits é próxima de 80%”, relata a professora.

 No quesito “comunicação com os professores dos seus filhos”, no ponto de vista dos familiares, a análise também é boa ou excelente. O índice varia de 80% a 88% nos cinco territórios. Essa é a opinião de Rosana Aparecida Santana Leonardo, mãe do Miguel, 7, e da Raíssa, 4, que estudam no Ceief Rafael Affonso Leite. “É muito bom esse contato. As professoras estão sempre à disposição, tiram as dúvidas”, destaca.

 Segundo Rosana, em casa, ela criou o hábito de trabalhar com os filhos como se eles estivessem em sala de sala. “Eu reservo das 13h às 16h50, com pausa para a merenda, para que eles mantenham a rotina, fazendo as atividades enviadas pela escola”, descreve. “É uma oportunidade que estou tendo de ajudar eles neste momento, e eles estão se desenvolvendo”, conta.

 É o mesmo caso de Criscélia Ferraz de Souza, mãe do Renan, de 8 anos, também aluno do Ceief Rafael Affonso Leite. “Nós temos uma rotina, como se ele estivesse na escola. E ele está se desenvolvendo, conseguindo ler melhor, fazer cálculos ‘de cabeça'”, comenta. Para ela, os materiais enviados e o contato com a escola têm sido essenciais nesse momento, além das plataformas digitais. “Parabenizo o secretário, a diretora pedagógica e toda a equipe da escola pelo excelente trabalho que têm feito”, completa.

 PANDEMIA

 Uma das preocupações da Secretaria de Educação é em relação às medidas preventivas para entrega dos kits, conforme explica o secretário André De Francesco. “Desde o início, nossa orientação foi para que as escolas organizassem as entregas dentro dos protocolos sanitários e de distanciamento social, o que tem sido feito de maneira exemplar e os pais têm respeitado.”, destaca.

 Segundo Francesco, todas as ações adotadas pelas escolas, coordenadas pela secretaria, têm como prioridade o cuidado com a saúde dos alunos e dos professores, além dos profissionais da rede de ensino. “A resposta dos técnicos quanto a elaboração e cuidado com os materiais pedagógicos foi exemplar. Conseguimos respeitar as duas frentes: saúde e educação.” Os responsáveis que responderam à pesquisa classificaram essas medidas como boas ou excelentes, uma média de 95% nos cinco territórios.

 “Independente da região, divididas pela pesquisa, inclusive aquelas que apresentam vulnerabilidade social maior, o padrão em relação à avaliação é entre bom e excelente. E os resultados são importantes, pois nos permite continuar atuando especificamente em cada território”, pondera Adriana. Na mesma pesquisa, os pais e responsáveis também puderam dar sugestões à equipe. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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