Os dados foram divulgados durante Audiência Pública na Câmara Municipal
A Secretaria de Saúde de Limeira apresentou ontem (8) um balanço das principais ações da pasta, relativas ao segundo quadrimestre deste ano (maio, junho, julho e agosto).
Os dados foram divulgados durante Audiência Pública na Câmara Municipal.
A iniciativa mostra os esforços da atual administração para o atendimento da população durante os meses mais críticos da pandemia de coronavírus.
E ainda, atende aos princípios constitucionais de transparência, visibilidade, fiscalização, avaliação e controle.
Com a reestruturação da rede de saúde, as quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência para casos suspeitos de Covid-19 foram responsáveis por 7.693 atendimentos.
Desse total, 4.648 casos foram notificados e 46 pacientes precisaram ser encaminhados ao hospital.
Ainda no período, as unidades de Pronto Atendimento (PA) registraram um grande fluxo de pacientes.
A de maior movimento foi o PA Aeroporto, com 14.067 consultas em clínica geral, seguido pela UPA Abílio Pedro, que contabilizou 12.484 consultas dessa natureza.
Já o PA Parque Hipólito 1 e a Unidade de Referência Coronavírus (URC) atenderam, respectivamente, 11.186 e 10.106 pacientes.
O PA da Humanitária, referência para casos suspeitos de coronavírus, somou 3.747 atendimentos em clínica geral.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve em 4.681 ocorrências. Em relação à natureza dos chamados, 66,6% referiram-se à área clínica e 24% foram motivadas por traumas. O Samu concedeu ainda 687 orientações por telefone.
Quanto à Divisão de Assistência Farmacêutica, o investimento na compra de medicamentos que compõem a cesta básica foi da ordem de R$ 3,6 milhões.
O valor é ligeiramente superior ao utilizado na aquisição de medicamentos e materiais para o atendimento a mandados judiciais, que ficou em R$ 3,4 milhões. Em termos de abrangência, foram atendidas 202.062 pessoas nas farmácias da rede e 1.760 pacientes via mandado judicial.
DENGUE
As ações de controle e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya desenvolveram-se normalmente no segundo quadrimestre.
Agentes da Divisão de Controle de Zoonoses e agentes de saúde realizaram 111.264 visitas domiciliares, dentro da atividade denominada “casa a casa”.
Segundo a chefe do departamento, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, o “casa a casa” é uma das principais estratégias preventivas, considerando-se que os agentes têm a oportunidade de vistoriar os imóveis, eliminar eventuais criadouros e orientar os munícipes sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. “Mesmo com a pandemia de coronavírus, o combate ao Aedes aegypti segue intenso na cidade”, frisou.
Houve ainda, outras ações preventivas, como: 20.358 bloqueios de criadouros; 14.753 bloqueios/nebulização; 863 diligências em Pontos Estratégicos (ambientes com risco do surgimento de focos) e 280 operações de controle em Imóveis Especiais (locais com grande circulação de pessoas). Já as atividades educacionais e de mobilização social alcançaram 15.601 pessoas. (Da redação portal Notícia de Limeira)