Por: Renan Isaltino | Publicado em 14 de dezembro de 2020

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 Oportunidades oferecidas pelo Estado de SP buscam quebrar preconceitos e garantir a inclusão das pessoas com deficiência visual

 No último domingo (13) foi celebrado o Dia Nacional do Cego, que busca a garantia de diretos e a inclusão das pessoas com deficiência visual. Pensando nisso, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de SP destaca os cursos gratuitos de ensino à distância de “Audiodescrição”, “Introdução à Orientação e Mobilidade” e “Tecnologia Assistiva”, oferecidos a este público.

 No Estado de São Paulo, hoje, vivem mais de 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual, de acordo com a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Esse número equivale a 40% do total de pessoas com deficiência.

 Totalmente gratuitos e acessíveis, os cursos são promovidos em parceria com o Serviço de Reabilitação Lucy Montoro Jardim Humaitá e o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI).

 Visando providenciar e oferecer conhecimentos para plataformas virtuais acessíveis, eles buscam contribuir para um meio virtual inclusivo, capacitação de profissionais, além de difundir informações e conhecimentos sobre a metodologia no processo de reabilitação de pessoas com deficiência visual. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site do CTI: https://www.cti.org.br.

 O Serviço de Reabilitação Lucy Montoro Jardim Humaitá, da Secretaria, oferece reabilitação ambulatorial para pessoas com deficiência visual, também conta com mecanismos para desenvolvimento da inclusão dessas pessoas, apoio pedagógico, profissionalizante e atividades recreativas.

 O Dia Nacional do Cego é comemorado desde 1961, com o decreto nº 51.045 pelo então presidente Jânio Quadros. A deficiência visual pode acontecer de forma congênita (nascença) e adquirida durante a vida, sendo classificada de baixa visão ou total.

 Leitura Inclusiva

 Esta é uma ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) e a ONG Mais Diferenças, que visa produzir e difundir livros acessíveis no seu mais variado formato.

 Os livros acessíveis possuem diversos recursos de acessibilidade, como narração e texto em português e audiodescrição, a fim de propiciar o acesso de pessoas com deficiência visual ao mundo da literatura e, deste modo, contribuir com a equiparação de oportunidades e o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência.

 As obras podem ser acessadas no site do CTI: www.cti.org.br. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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