Por: Renan Isaltino | Publicado em 4 de janeiro de 2021

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 Neste mês, além da divulgação de informações importantes sobre a doença, as fachadas de espaços públicos ficarão iluminadas de roxo

 O primeiro mês do ano é mais conhecido como Janeiro Roxo. O nome é em alusão ao Dia Nacional de Combate à Hanseníase, lembrado em 28 de janeiro. Anualmente, a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, realiza uma campanha de conscientização para combate à enfermidade. Neste mês, além da divulgação de informações importantes sobre a doença, as fachadas de espaços públicos ficarão iluminadas de roxo.

 O objetivo da campanha em Limeira é sensibilizar a população sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento da hanseníase, para a identificação precoce dos casos. Dessa forma, é possível evitar as deformidades físicas provocadas pela doença. Ao identificar manchas que não doem, não incomodam e não possuem sensibilidade no local, a orientação é procurar por uma unidade de saúde mais próxima de casa.

 Além de evitar deformidades físicas, o diagnóstico prévio previne maior contágio da doença. A Vigilância Epidemiológica, que coordena a campanha, reforça que a hanseníase tem cura. Em Limeira, são oferecidos, gratuitamente, o diagnóstico e o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma vez identificada a doença, o paciente é encaminhado para a vigilância, onde o tratamento da doença tem início.

 A DOENÇA

 A hanseníase é uma doença crônica, causada pelo Bacilo de Hansen, e atinge principalmente pele e nervos. Os primeiros sinais são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, que não coçam, não causam dor e não incomodam. Em algumas áreas pode haver a sensação de formigamento e dormência.

 O contágio ocorre pelo convívio direto e prolongado, por meio da respiração de gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com hanseníase. O tratamento, gratuito na rede municipal de saúde, pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da forma em que se apresente a doença.

 Em Limeira, segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados cinco casos neste ano, todos identificados na forma mais grave da doença e ainda em tratamento. Isso quer dizer que o tratamento deverá levar até um ano. Já em 2019, foram 12 casos, sendo que três deles ainda estão em tratamento, pois são mais graves. Os demais já tiveram alta.

 Mais informações podem ser obtidas na Vigilância Epidemiológica (Avenida Ana Carolina Barros Levy, 650, Centro) e pelos telefones 3442-5984 e 3441-1914. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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