Por: Renan Isaltino | Publicado em 2 de abril de 2021

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 A variante P1 é conhecida como a cepa de Manaus, a variante P2 foi identificada inicialmente no Rio de Janeiro e a B1.1.28 provém de evolução da linhagem que circulava na Amazônia

 Em recente estudo, realizado pela USP de Pirassununga (SP), cinco amostras de casos positivos de SARS-CoV2 em Cordeirópolis foram analisadas para verificar se existem novas variantes no município. O laboratório da USP se adequou mais uma vez para realizar exames de sequenciamento do vírus causador da Covid-19.

 Ao todo, 20 amostras foram analisadas, entre os dias 25 e 26 de março, com 14 amostras de Pirassununga, 5 de Cordeirópolis e 1 de Santa Cruz das Palmeiras.

 Entre os resultados, 100% das amostras avaliadas em Pirassununga (14/14) foram da variante P1(Manaus). Em Cordeirópolis foram encontradas as variantes P1, P2 e B1.1.28 (três variantes brasileiras). A amostra analisada de Santa Cruz das Palmeiras foi determinada como da variante americana B.1.566 (EUA – Arizona e Texas).

 Para o prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, “Isso só comprova o que sentimos com o aumento de casos com pessoas mais novas, além da ampliação do número de contaminação. Infelizmente nesta quinta-feira atingimos o maior número de casos de internação, com 19 pacientes, sendo seis intubados. Também atingimos nosso recorde de indivíduos em monitoramento, com 498”, comentou o chefe do executivo.

 Nota da Secretaria de Saúde de Cordeirópolis

 A variante P1 é conhecida como a cepa de Manaus, a variante P2 foi identificada inicialmente no Rio de Janeiro e a B1.1.28, que é a mais recente (estima-se que a mutação ocorreu entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021), provém de evolução da linhagem que circulava na Amazônia.

 As três variantes têm mutações que conferem alguma vantagem seletiva para a transmissibilidade viral, tendo como característica da mutação a capacidade de ser mais contagioso, tornando assim a transmissão pelo vírus mais rápida de uma pessoa para outra.

 É importante lembrar que mutações em vírus são comuns e esperadas. Quanto mais a população circula, mais o vírus se transforma, até por uma questão de sobrevivência. Ele pode ficar mais forte, mais letal, mais contagioso, dentre várias outras características. A única maneira eficaz de evitar mutações e consequentemente evoluções do vírus é impedir que ele circule através do isolamento e distanciamento social. (Da redação portal Notícia de Limeira)


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