Desse total, o maior volume, da ordem de R$ 11,20 milhões, foi empregado no convênio com o Hospital Humanitária para manutenção da Unidade de Referência Coronavírus (URC)
Os investimentos do governo Mario Botion relacionados ao enfrentamento da Covid-19 já somam R$ 13,19 milhões nos primeiros quatro meses do ano. Desse total, o maior volume, da ordem de R$ 11,20 milhões, foi empregado no convênio com o Hospital Humanitária para manutenção da Unidade de Referência Coronavírus (URC). Na sequência, estão os gastos para o fornecimento de medicamentos usados no tratamento dos pacientes, que consumiu R$ 1,22 milhão. A compra de testes rápidos e PCR ficou com R$ 255 mil.
No que diz respeito aos repasses governamentais relacionados à pandemia, o governo estadual destinou a Limeira R$ 4,26 milhões, enquanto o governo federal encaminhou ao município R$ 5,05 milhões. As verbas totalizaram R$ 9,31 milhões, volume ligeiramente inferior ao arrecadado no mesmo período de 2020, quando as esferas estadual e federal transferiram ao município R$ 9,34 milhões.
Segundo o diretor de Planejamento e Fundo Municipal da Saúde, Rafael Botteon, apesar de os repasses no comparativo 2020 e 2021 serem praticamente iguais, a situação da pandemia neste ano é muito mais grave que o mesmo período do ano passado. “Estamos com pico de internação na URC, com 100% dos leitos ocupados, tanto na UTI, quanto nos leitos clínicos e de suporte ventilatório”, afirmou. “Esse cenário impacta diretamente no aumento das despesas, enquanto a receita se manteve em comparação ao ano passado”, completou.
Botteon observa que, atualmente, 72% dos custos empenhados com a pandemia são de recursos municipais, enquanto 15% são provenientes do governo federal e 13%, do estadual. “Frente ao déficit de repasses, o município está alocando recursos próprios para garantir o funcionamento de toda a estrutura de atendimento aos pacientes de coronavírus”, ressaltou.
Os dados foram apresentados em Audiência Pública, realizada na semana passada, na Câmara Municipal, referente ao primeiro quadrimestre de 2021. A iniciativa atende à Lei Federal Complementar Nº 141, no tocante à transparência, visibilidade, fiscalização, avaliação e controle do gestor do SUS no âmbito municipal.
CONSULTAS
Outras informações também foram divulgadas, referentes à Atenção Primária e Secundária à Saúde. Nas unidades de Pronto-Atendimento (PA), por exemplo, o fluxo de pacientes maiores de 18 anos seguiu intenso, com 64.380 registros. Desse total, foram 17.773 consultas na UPA 24 Horas do Abílio Pedro, 17.040 na Unidade de Referência Coronavírus (URC), 16.853 no PA do Jd. Aeroporto e 12.712 no PA do Parque Hipólito. Os atendimentos pediátricos nos PAs seguiram a mesma tendência, com 4.275 consultas no PA Infantil, 2.032 consultas na UPA 24 Horas Abílio Pedro, 1.469 consultas no PA do Jd. Aeroporto e 816 consultas no PA do Parque Hipólito.
As Unidades Básicas de Saúde registraram 58.243 consultas no primeiro quadrimestre, sendo 43.264 na área de clínica geral, 6.491 na pediatria, 5.494 na ginecologia, 2.741 no pré-natal e 253 no pós-parto. A Policlínica realizou 17.337 consultas médicas e 6.842 atendimentos de equipe multidisciplinar. Porém, o número de faltas foi elevado, com 4.733 ausências.
Compareceram à audiência, diretores da pasta, entre eles, diretora de Atenção Secundária à Saúde, Andresa Barros, o diretor de Gestão Administrativa, Hugo Nogueira Luz, a diretora de Urgência e Emergência, Maria Fernanda Olívio Dionizio e a diretora de Atenção Primária à Saúde, Faedra Rosada. O vereador Everton Ferreira também acompanhou a apresentação. (Da redação portal Notícia de Limeira)