Ele estaria incomodado com o barulho que crianças faziam no condomínio
Dois Boletins de Ocorrência foram registrados neste domingo (07) no Plantão Policial de Limeira após uma briga generalizada em um condomínio no Parque Abílio Pedro, em Limeira. O primeiro registro foi na noite de ontem (07), onde uma mulher de 47 anos relatou que é síndica do prédio e que reside no local.
Ela disse que seu filho de 14 anos e um colega dele, de 15 anos, jogavam bola em uma quadra do condomínio quando um outro morador, de 36 anos, desceu de seu apartamento, alterado e passou a ofender as crianças, empurrando-os para fora da quadra. A mulher foi até a quadra e questionou a atitude do homem, o qual teria agredido o menino de 14 anos na frente dela.
Para defender seu filho, ela teria desferido um tapa no rosto do homem, que então teria passado a agredir ela. Uma gritaria teria se iniciado no local e outros moradores teriam descido até a quadra, momento que houve uma briga generalizada. A outra criança, de 15 anos, que estava junto com o menino de 14 anos, não teria sido agredida.
Mais tarde, o homem de 36 anos também foi ao Plantão Policial e registrou um Boletim de Ocorrência. Ele relatou à Polícia Civil que teve uma discussão com a mulher de 47 anos e com o marido dela, momento que os dois e mais umas cinco pessoas teriam lhe agredido. Ele relatou que tudo começou porque a esposa dele está grávida e passando muito mal e teria descido até quadra pedir que as crianças fizessem um pouco de silêncio.
O filho da mulher de 47 anos, a criança de 14 anos, teria se sentido incomodado e dito que preferia que não tivesse grade para que ele pudesse acertar a janela da esposa do homem. Nesse momento o homem e os pais do menino de 14 anos teriam começar a se agredir mutuamente. O rapaz disse que ele e sua esposa conseguiram se desvencilhar e correram até o apartamento deles.
A mãe do menino e pessoas que estavam com ela teriam ido atrás e começaram a esmurrar e amassar as janelas do apartamento do casal. Ainda teriam ameaçado o rapaz dizendo “que iriam bater e matá-lo”. O rapaz disse que ele e sua mulher iriam pernoitar na casa de sua mãe, pois estava com medo. (Cauê Pixitelli)
