Por: Redação NL | Publicado em 3 de julho de 2024

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 A vacinação não é obrigatória no Estado de São Paulo, mas é recomendada quando houver risco de agressões por morcegos hematófagos

 A Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Limeira orienta os criadores de herbívoros (bovinos, bubalinos, equinos, caprinos e ovinos) quanto à necessidade de prevenção à raiva, doença viral grave transmitida pelo morcego Desmodus rotundus. Para prevenir a doença, a principal medida é a vacinação do rebanho, recomendada a partir de três meses de idade, com reforço após 30 dias, e a revacinação anual.

 A vacinação não é obrigatória no Estado de São Paulo, mas é recomendada quando houver risco de agressões por morcegos hematófagos.
Paralelamente à vacinação, a pasta ressalta outras ações importantes, como o controle do transmissor e dos focos da doença, além do trabalho de Educação Sanitária. Quanto ao controle dos morcegos, é necessário inspecionar regularmente as instalações do rebanho para identificar possíveis abrigos de morcegos. A pasta destaca que outros gêneros do morcego devem ser preservados, tais como aqueles que se alimentam de frutas, insetos, néctar e roedores, como forma de manter o equilíbrio ecológico.

 O secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Reinaldo Buck Belussi, salienta que não há registro de morcegos dessa espécie contaminados pela raiva no município. Mesmo assim, ele observa que a divulgação do tema é uma das estratégias solicitadas pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento aos municípios paulistas. “Com medidas de prevenção e controle adequadas, podemos proteger o rebanho e a comunidade”, enfatizou Belussi.

 A raiva em herbívoros é diferente da raiva que acomete cães e gatos. Nos herbívoros, a doença se manifesta com sintomas de paralisia, queda, tremores, movimentos de pedalagem e dilatação da pupila. O herbívoro doente não oferece risco de transmissão a outros animais, no entanto, pode transmitir a doença ao homem, devido sua interação com animais enfermos. A raiva não tem cura e é fatal em 100% dos casos.

 A higiene das instalações do rebanho é outro aspecto essencial para garantia da saúde dos animais. Ao lidar com animais doentes ou mortos, o tratador deve, obrigatoriamente, fazer uso de equipamentos de segurança, como luvas e máscaras. Na ocorrência de casos suspeitos de raiva no rebanho, o Serviço de Defesa Sanitária Animal da região deve ser notificado imediatamente. Além disso, o criador deve buscar orientação veterinária para realizar as ações de controle apropriadas.

 A notificação de casos suspeitos e demais informações sobre a doença estão disponíveis no link: https://bit.ly/controleraivaherbivoros. (Da redação Portal Notícia de Limeira)


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