Por: Redação NL | Publicado em 25 de setembro de 2024

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 Palestra promovida pelo deputado Oseias de Madureira, focou cuidados com o bem-estar de jovens e o desenvolvimento de habilidades comunicacionais

 A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta terça-feira (24), uma palestra sobre comunicação não violenta, escuta empática e prevenção ao suicídio. O evento, promovido pelo deputado Oseias de Madureira (PSD), contou com palestrantes especialistas que debateram a importância de se desenvolver habilidades comunicacionais no ambiente familiar e escolar.

 Inspirada pelo “Setembro Amarelo” – campanha de prevenção ao suicídio -, a palestra focou nos cuidados com a saúde mental de jovens e adolescentes, que, segundo os palestrantes, deve ser constante. “A comunicação não violenta representa a esperança para pessoas em vulnerabilidade na saúde mental. Além de facilitar a identificação de transtornos, essa metodologia fortalece os laços sociais criando uma rede de apoio para quem necessita, devendo ser praticada cotidianamente”, disse o deputado Oseias de Madureira.

 Escuta empática

 A comunicação não violenta pode ser uma grande aliada para pais e professores que buscam aprimorar os cuidados com os mais jovens. “Grande parte dos problemas pessoais são causados por uma comunicação descuidada e, muitas vezes, a resposta para evitar isso é praticar a escuta ativa”, afirmou a doutora em Comunicação Ana Torezan.

 “Essa é uma prática que não é fácil, mas é muito necessária. Devemos prestar atenção em quem vai receber a nossa mensagem, como vai receber e, por fim, se colocar no lugar da pessoa. Quando o jovem observa adultos executando essa prática, ele pode moldar o próprio comportamento, diminuindo a agressividade com colegas, por exemplo”, completou a especialista.

 Ainda sobre o Setembro Amarelo, os palestrantes debateram sobre a importância de se estender o debate para que o tema seja trabalhado no dia a dia. “É muito importante que mesmo depois da campanha o assunto ainda seja abordado. O suicídio ainda é um tabu para a sociedade e quanto mais falarmos sobre a prevenção, mais pessoas são ajudadas”, explicou a psicóloga e docente universitária Elisa Harumi. (Da redação Portal Notícia de Limeira)

 Imagem: divulgação/Alesp


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