A prefeitura desenvolve ações para melhorias no Aterro e para o correto destino e tratamento dos resíduos sólidos
A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, obteve ontem (30) a renovação da licença de operação do Aterro Sanitário, estrutura localizada no Horto Florestal. A nova licença é resultado de um intenso trabalho realizado pela pasta nos últimos meses. Emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), ela terá validade até março de 2028.
O prefeito Mario Botion ressaltou que a licença permite que os resíduos sólidos urbanos continuem sendo dispostos de forma adequada no Aterro Sanitário. “Seguiremos agora com a implementação da Parceria Público Privada (PPP), medida que trará investimentos pesados à criação do novo Aterro e usina, bem como novos serviços no município em relação aos resíduos”, afirmou Botion.
Secretário de Obras e Serviços Públicos, Dagoberto Guidi observou que todo planejamento da gestão de resíduos sólidos foi afetado pela pandemia. Ele esclareceu, ainda, que alterações do Marco Legal de Saneamento também impactaram o andamento dos processos e adiaram o desenvolvimento da PPP e os novos serviços de gestão de resíduos. “As alternativas foram estudadas e felizmente o projeto para maior utilização do atual Aterro foi aprovado, o que nos dará tempo para conduzir a implantação da fase futura”, comentou Guidi.
De forma paralela, o município aguarda da Cetesb o licenciamento da nova estrutura, denominada Aterro Sanitário Fase III. O procedimento está tramitando no órgão ambiental. Além disso, a prefeitura desenvolve ações para melhorias no Aterro e para o correto destino e tratamento dos resíduos sólidos.
Segundo a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, o Aterro Sanitário dispõe, por exemplo, de todos os mecanismos de controle ambiental previstos nas normas e legislações ambientais, como a impermeabilização da base com geomembrana e os sistemas de drenagem de chorume e gás.
A estrutura recebe em torno de 6 mil toneladas/mês de resíduos sólidos urbanos, o que gera em torno de 3 mil toneladas/mês de chorume, líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica existente nos resíduos sólidos urbanos, conforme relato da engenheira Isabela Giacon Pitton, gerente do Aterro Sanitário de Limeira. (Da redação Portal Notícia de Limeira)