Por: Renan Isaltino | Publicado em 15 de março de 2019

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 Os alunos do 2º e 5º anos realizaram uma ação de conscientização na entrada da unidade escolar sobre o tema

 A ideia inicial era um trabalho sobre lixo. Quando, neste ano, a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti começou, o professor do Ceief Prof. Flora de Castro Rodrigues, Jesuel Gomes, teve a ideia de trabalhar com sua turma do 5º ano a relação do lixo com a proliferação do mosquito. Foi então que surgiu o “batalhão do bem”. Nesta sexta-feira (15), em razão do megamutirão deste sábado (16), os alunos do 2º e 5º anos realizaram uma ação de conscientização na entrada da unidade escolar sobre o tema.

 “Começamos a trabalhar o projeto do lixo, que também pode contribuir para a proliferação do mosquito. Fiz um levantamento do que eles conheciam sobre lixo e pedi que eles realizassem uma pesquisa em casa e, a partir disso, fizemos uma apresentação para as salas”, explica o professor. Quando a unidade recebeu os folhetos da dengue e, como já havia trabalhado o tema com os alunos anteriormente, ficou fácil para o professor unir o útil ao agradável. “Montamos uma apresentação com o material da dengue e fizemos um teatro, com máscaras.”

 Durante as apresentações, conforme o professor, toda a escola foi convidada a fazer parte do “batalhão do bem”, incentivando os alunos a mostrar as ações que precisam ser feitas para evitar a proliferação do mosquito e combater a dengue. “Todos aqueles que levaram para casa uma pesquisa para eliminar os criadouros ganharam o crachá do ‘batalhão do bem’.” A turma também realizou uma ação de entrega de folhetos no portão da escola. “Com todas essas ações, conseguimos atingir a escola inteira.”

 Gomes explica que os projetos desenvolvidos têm o caráter de conscientização e também pedagógico. “Desde o levantamento e o envolvimento com as famílias, fizemos ações pedagógicas de uma forma diferente.” Teve até receita para um repelente caseiro que foi ensinada aos alunos. “Com a receita, ensinamos matemática para eles, sobre quanto custaria para produzir, medidas, soma, divisão, subtração, frações e porcentagem”, destaca. “Eles viram a transformação do líquido com os ingredientes em repelente, o que permitiu trabalharmos a ciência também.”

 Já a professora Denise Barros Bernardi, também desenvolveu um projeto com os alunos do 2º ano, voltado ao combate à dengue. “Confeccionamos um folheto junto dos alunos com algumas informações sobre o mosquito, o que precisa ser feito para evitar a proliferação e os sintomas da dengue. Foi uma síntese do que já tínhamos estudado com eles”, comenta. Os alunos do 2º ano se uniram aos do 5º para a ação desta sexta por conta do megamutirão deste sábado. A professora Simone Mugnaini também auxiliou.

 Para Denise, é importante trabalhar pedagogicamente com os alunos, mas também preventivamente, para que eles cobrem atitudes dos pais em relação ao mosquito, que também transmite a zika e a chikungunya. “Agora eles farão um texto contando o que eles aprenderam com essas ações. Eles se tornaram agentes multiplicadores e nos contam o que veem fora daqui”, salienta. “Aqui na sala de aula é onde conseguimos fazer o melhor trabalho para multiplicarmos a conscientização.”

 Todas as ações realizadas no Ceief Flora de Castro levaram ao lema de combate ao mosquito Aedes aegypti: “Um, dois, três. Quatro, cinco, seis. Na cidade de Limeira a dengue não tem vez!” (Da redação portal Notícia de Limeira)


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